quinta-feira, março 22, 2007

BARÃO VERMELHO DOS CÉUS BRASILEIROS

Eu gosto dessa foto porque mostra a formação original do Barão e retrata bem o comportamento roqueiro da década de 80. Braços cruzados, estilo largadão e cara de superstar. O Barão Vermelho é bem isso: um grupo despojado que teve letras fortes de Cazuza e continuou com um vocal firme depois da morte do poeta. O nome veio do aviador alemão que abatia os adversários com muita habilidade e aterrorizou os céus da Europa na primeira guerra mundial. É uma das bandas que continuaram muito bem depois da saída do vocalista. Assim, de uma hora pra outra eu me lembro do Genesis. Das brasileiras não me vem nenhuma à cabeça. O Barão Vermelho surgiu em 1981, no Rio de Janeiro. Era época de Pro dia nascer feliz e Beth Balanço, que compôs a trilha sonora do filme de mesmo nome. Em 1985, Cazuza segue carreira solo mas Frejat segura o vocal muitíssimo bem. Pelos anos a seguir, o Barão segue fazendo sucesso e colocando todo mundo pra dançar. Um disco após o outro, os rapazes fazem experiências, arriscam sons sampleados, mas continuam fiéis à guitarra, baixo e bateria. É puro rock. A música que escolhi do Barão é uma das minhas preferidas: Meus bons Amigos. Faz parte do álbum Carne Crua, de 1994. É a segunda do lado "A", da época em que disco tinha lados. Amantes da boa música, com vocês, Barão Vermelho.

Meus bons amigos, onde estão
Notícias de todos quero saber
Cada um fez sua vida de forma diferente
Às vezes me pergunto: Malditos ou inocentes?

Nossos sonhos, realidades
Todas as vertigens, crueldades
Sobre nossos ombros aprendemos a carregar
Toda a vontade que faz vingar

No bem que fez prá mim
Assim, assim, me fez feliz, assim

O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo e imperfeito

Meus bons amigos, onde estão
Notícias de todos quero saber
Sobre nossos ombros aprendemos a carregar
Toda a vontade que faz vingar

No bem que fez prá mim
Assim, assim, me fez feliz, assim

O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo e imperfeito

O amor sem fim
Não esconde o medo
De ser completo e imperfeito

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