ASSALTANTES SÃO GARRINCHA. OS POLICIAIS, O ZAGUEIRO
A foto ao lado (Beto Magalhães, Estado de Minas) é do vaqueiro Edson, no momento em que faz o reconhecimento, por fotos, dos quatro homens que invadiram a casa em que dormia, durante à noite, na fazenda Santo Antônio do Roçado, a dois quilômetros de Bonfinópolis. O local fica a oito quilômetros de onde os policiais acreditavam estar os quatro assaltantes das agências do Banco do Brasil de Riachinho e São Romão há 23 dias. Desde então, os bandidos driblam a polícia como um atacante habilidoso faz com o zagueiro quadrado. 250 homens policiais continuam na área e até agora conseguiram poucas vitórias e muitas derrotas. Uma delas é em relação aos valores gastos na captura. Já foram designados 400 policiais militares para a região, 70 deles do GATE, grupo de elite da PM mineira. Além de viaturas e helicópteros. Tudo isso já custou aos cofres públicos mais de um milhão de reais. Os assaltantes roubaram 600 mil.
VAQUEIRO ESTÁ COM MEDO DE VOLTAR À FAZENDA
É de se esperar. Um homem pacato, acostumado a lidar apenas com as vaquinhas, galinhas e porcos é acordado na sede da fazenda, onde dormia sozinho, ao som de pontapés na porta e gritos de homens. Eram os quatro assaltantes, atrás de comida e descanso. Armados com espingardas e revólveres, o grupo comeu o que quis e durante mais de uma hora, Edson, o vaqueiro, ficou na mira das armas. À polícia, ele disse que dois dos assaltantes estavam de calça, os outros dois, de bermuda. Também estavam sujos, cansados e famintos. Um deles parecia ferido na perna. São esses que os 250 policiais não conseguem prender. A busca continua. Mais informações, a qualquer momento, aqui no blog.
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