sexta-feira, julho 06, 2007

ESSA VALE PORQUE MUITOS UNAIENSES SAÍRAM DO CARMO

A igreja da matriz em Carmo do Paranaíba é uma belo exemplo de para a prática do cristianismo. Mas a cidade que "exportou" muitos de seus filhos para Unaí parece não estar tão religiosa assim. É que o município se tornou um dos mais violentos do estado, levando-se em consideração o número da população.

Uma cidade de 30 mil habitantes, predominantemente agropastoril, com população pacata e acolhedora, envergonha-se de ostentar um dos índices mais alarmantes de criminalidade do Estado. Em 2006, a Polícia Militar registrou 1.205 crimes contra a pessoa, 1.764 crimes contra o patrimônio e 196 apreensões de menores infratores. Esta é Carmo do Paranaíba, situada a 350 quilômetros da Capital, na região do Alto Paranaíba. O próprio juiz de Direito e o delegado regional foram vítimas de seqüestro em janeiro último.


O juiz Walney Diniz e o delegado regional Márcio Siqueira, que enfrentaram esse episódio de violência, deram seu depoimento à Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em audiência pública realizada em Carmo do Paranaíba nesta quinta-feira (05/07/07), atendendo a requerimento do deputado Hely Tarqüínio (PV). Seis deputados participaram do evento, além de autoridades municipais, policiais, seis prefeitos, inúmeros vereadores e uma centena de cidadãos, dos quais a maioria sofreu recentemente assalto, roubo ou invasão de domicílio.

Uma das modalidades de crime mais comum na cidade é o "seqüestro de motocicleta". Ladrões furtam o veículo, escondem em lugar deserto e exigem resgate, sob ameaça de incendiar a moto. Segundo uma autoridade policial, esse é o típico crime cometido por jovens drogados. Para o prefeito João Braz de Queiroz, "o tráfico de entorpecentes é uma verdadeira praga que se instalou em Carmo do Paranaíba".

O prefeito informa que a cidade, apesar de ser dotada de uma penitenciária com capacidade para mais de 200 sentenciados, possui apenas uma cadeia improvisada com 30 vagas. Um convênio no valor de R$ 350 mil para construir nova cadeia foi interrompido após a primeira parcela, mas o prefeito afirma que continuará a obra com recursos municipais. Braz de Queiroz leu uma extensa lista de reivindicações para que Carmo do Paranaíba volte a ter tranqüilidade.

2 comentários:

Anônimo disse...

*Cristiano este comentário não tem intuito de difamar ninguém, mais sim um debate sadio sobre a educação brasileira.

Vou aproveitar o momento é responder a senhora Geni. Que até pouca tempo atrás chegou a criticar instituições de ensino das capitais brasileiras, por acredita que a Factu realmente ficou entre as melhores do estado de Minas Gerais.

Mais vai aí um trecho de uma reportagem que saiu no Estado de Minas, Hoje em Dia e Folha de São Paulo.

"Na lista das 10 instituições com as melhores notas, os cinco primeiros lugares são ocupados por universidades mineiras. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), seguida da estadual de Montes Claros (Unimontes) e das federais de Juiz de Fora (UFJF), Viçosa (UFV) e São João del-Rei (UFSJ) são motivo de orgulho e prova do comprometimento de todos os envolvidos na construção do aprendizado. A UFMG participou de todas as edições do exame aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) e, dos 41 cursos avaliados, 33 obtiveram a nota máxima (5) e oito a segunda melhor pontuação (4)."

"Atualmente, a UFMG recebe R$ 350 milhões do governo federal por ano para gastos de custeio e despesas com pessoal. Outra fonte de recursos advém da pesquisa, extensão e serviços prestados, tanto ao poder público, por meio de instituições de fomento governamentais, quanto à iniciativa privada. São mais R$ 200 milhões e um quinto desse montante é pago pelo empresariado. “A universidade é parte do Estado e, como ele, deve buscar fontes alternativas de financiamento. Mas a produção científica não existe para atender a iniciativa privada. É preciso ressaltar que, nos últimos anos, a recuperação orçamentária promovida pela União foi fundamental para nosso desenvolvimento”, pondera."

Total a arrecadação da UFMG ano passado passou dos 700 milhões, isso é mais que todo o PIB de Unaí e equivale a mais de 10 anos de arrecadação da Prefeitura de Unaí.

O proprio reitor da Ufmg disse que desde 1990 não contrata professor que não tenha doutorado. Além da Universidade ter hoje um estrutura que só perde pra Usp. Pra você ter ideia eu conheço(de visitar)a UFMG E UNB e falo aqui com a maior certeza que a UFMG é em termos de estrutura 2 vezes maior que a UNB, isso só o campus pampulha. Sem contar que mantém dois grandes hospitais, sendo um deles o Hospital das Clinicas que vem se tornando referencia, sem contar nas várias clinicas espalhadas pela cidade.Imagina a UNB já é respeitada e excelente e a UFMG consegue aidna ser melhor e ter melhor estrutura.


Ou seja pra apresentar resultados tem que ter estrutura e qualidade de professores, ou seja uma coisa que o INESC E FACTU estão longe de ter, enquando não tratarem suas faculdades como instituições de ensino e não finceiras, como faz a diretora e dona da Factu que dá mais importancia em ganhar dinheiro que melhorar a qualidade do ensino de sua faculdade.

Então isso é pra demonstrar que as instituições de ensino das capitais não é isso que você está falando, além de terem estudantes totalmente responsaveis e dedicados.

Anônimo disse...

Caro Zé-sem-nome!
primeiro eu não sou senhora, mas tenho duas em minha vida: minha mãe e minha esposa.

Fico feliz em te ver defendendo uma instituição de ensino público superior de nosso país com tanto fervor, se a UFMG fosse uma entidade de economia mista, pensaria eu que fosse vc o dela acionista majoritário. É isso aí. Os Americanos defendem HAVARD com o mesmo ardor. Eu não critiquei universidades de nenhum lugar! muito menos a "sua" Ufmg. e muito menos elogiei as faculdades de Unaí, elogiei e parabenizei os estudantes que obtiveram um bom resultado, e isto é fato e contra fatos não há argumentos. Vamos poupar os leitores deste blog de nossas réplicas e tréplicas, deixarei meu e-mail para nossa correspondencia privada. genir@unb.br
GSO