O INCOMPARÁVEL ED MOTTA

A gravura ao lado é da capa do álbum Aystelum, de Ed Motta. Ouço sempre o disco. É muitíssimo bom. Ele mistura jazz, funk, soul e experimenta harmonias que se encaixam perfeitamente. Para mim, Ed Motta é um dos melhores artistas do país. Tem uma voz marcante, é instrumentista de mão cheia, não está a mercê do mercado e arrisca sempre. Coisa rara. Aystelum foi lançado no Brasil ao mesmo tempo que saiu na Inglaterra e no Japão, em 2005. Lá, há versões em vinil. Coisa de gente fina, móra.

Ed Motta surgiu no mundo musical no fim dos anos 80, com a Conexão Japeri. Manuel e Vamos Dançar tocaram muito naquela época. Depois vieram Baixo Rio, Um jantar pra dois, Solução e muitas outras. Até aí, nada demais. Os discos acertaram em cheio no gosto popular e o barrigudo mantinha a originalidade. Em 2002, ele lançou Dwitza. Um disco experimental que fez sucesso absoluto na europa. Em 2005, foi a vez de Aystelum. Como disse, tem muito jazz. E, por isso, gosto demais. A música que escolhi para hoje é de Aystelum: A Charada. Amantes da boa música, com vocês, Ed Motta.


Mais ninguém tocou meu coração
E decifrou assim a charada
Fez tão bem
O mundo é bom pra mim
Até perder me faz dar risada

É bem mais que imaginei
Mais do que eu sonhei
Demais

Tudo assim foi da cabeça aos pés
Você em pôs de vez na parada
Me fez bem e com meu coração
E deciforu a charada

É mais que imaginei
Mais do que eu sonhei
Demais

Tudo assim foi da cabeça aos pés
Você em pôs de vez na parada
Me fez bem e com meu coração
E deciforu a charada

É mais que imaginei
Mais do que eu sonhei
Demais