quinta-feira, maio 31, 2007

É SEMPRE BOM FALAR DE TOM JOBIM

Não sei quanto a você, mas eu acordo, todos os dias, com uma música na cabeça. Na maioria das vezes eu ouvi a tal no dia anterior. Mas em algumas, ela aparece assim, do nada e fica martelando, martelando... Hoje amanheci com uma música na cabeça que não saiu até agora. Chega de Saudade, de Tom Jobim. Já cantei a tal dezenas de vezes e não são nem oito da manhã. Mas é sempre um prazer cantar as músicas do metre Tom Brasileiro Jobim. Essa, então, considerada uma das mais belas do século XX é demais. O que me chama a atenção para essa música é que a primeira parte é sofrida. Fala de saudade, que não pode mais viver longe da pessoa amada e coisas do tipo. Na segunda parte, é só alegria. Fala sobre a volta da pessoa amada, sobre os beijos a serem dados. Inúmeros beijos. Falar de Tom Jobim é sempre muito bom. Ouvir é melhor ainda. Amantes da boa música, com vocês, Tom Jobim.

Vai minha tristeza e diz a ela
que sem ela
Não pode ser,
diz-lhe numa prece
Que ela regresse,
porque eu não posso
Mais sofrer.

Chega de saudade
a realidade
É que sem ela não há paz,
não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas se ela voltar, se ela voltar,
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser,
milhões de abraços
Apertado assim,
colado assim,
calado assim

Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com este negócio de você
Viver sem mim.
Não quero mais este negócio
de você longe de mim
Vamos deixar desse negócio
de você viver sem mim.

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