ASSALTANTES PROCURADOS SABEM TÉCNICAS DE GUERRILHA
Quando os quatro reféns dos assaltantes das agências do Banco do Brasil em Riachinho e São Romão foram libertados, na sexta-feira, a polícia acreditou que estava próxima de prender os bandidos. Não foi bem assim. Os reféns apresentavam claros sintomas de que estavam cansados emocional e fisicamente. Portanto, os homens procurados também deveriam estar à beira da exaustão. Teoria bem válida, mas na prática, a história se mostrou outra. Agora, a busca está concentrada em uma região não revelada, para não atrapalhar a investigação. O que se sabe é que alguns policiais viram duas pessoas no mato. Ao serem avistados, correram. E um fazendeiro foi "visitado" por um homem com revólver na cintura, atrás de comida. O líder do bando, segundo a polícia, é Leonardo Hidenburgo Valentin Silva, conhecido com Chapelão (foto acima, à direita). Ele fez treinamento de sobrevivência na selva e utiliza técnicas de guerrilha para se movimentar pela região.
Uma das informações passadas à polícia pelos quatro homens que permaneceram como reféns é que os assaltantes pensam em chegar a Bonfinópolis para se infiltrarem entre os foliões do Carnaval da cidade, um dos maiores da região. Por isso, há barreiras em todas as estradas que levam ao município, além de homens espalhados por outros locais, só sabidos pelos próprios policiais. Outra informação repassada aos policiais é de que os bandidos têm uma manta camuflada, uma espécie de tenda que se confunde com a mata, quando olhada do alto. Isso torna mais difícil o trabalho realizado pelos policiais nos quatro helicópteros desiginados para a tarefa. Até mesmo a pé, a visualização é complicada. Ainda de acordo com os reféns, os policiais passaram várias vezes, em patrulha, perto dos bandidos. E foi a tal manta camuflada que impediu que eles fossem vistos. Mais informações, a qualquer momento, aqui no blog.
Obs: as fotos acima foram retiradas do site correioweb.com.br. São do fotógrafo Breno Fortes.
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