ASSALTANTES 22 X 4 POLÍCIA MILITAR
Há 22 dias, os policiais militares (400 no total. 70 do grupo de elite) corre atrás... de nada. Estão no meio do mato, muitos deles numa cidade que numa estiveram nem nunca ouviram falar. Perseguem quatro assaltantes que desde a semana passada estão com pouca ou nenhuma comida, poucas armas, sem roupas, num local que não conhecem, são caçados pelo ar e pela terra, têm no encalço cães farejadores, acampam no mato, sem nenhuma condição de descanso... e ainda assim, driblam a polícia. É de se perguntar: a PM está preparada para uma ação como esta?
Até agora, houve apenas quatro vitórias dos policiais nessa guerra com os assaltantes: os reféns foram soltos sem ferimentos (foram abandonados na estrada pela quadrilha), a PM conseguiu saber o esconderijo dos bandidos no meio do mato, alguns comparsas que fariam um resgate foram presos e outro deles também está na cadeia (preso pela polícia federal em Goiás). Fora isso, as batalhas foram ganhas pelo grupo criminoso. Esse assaltou duas cidades, dispararam contra casas, lojas, fizeram reféns, roubaram um carro, metralharam um carro da PM, um helicóptero, assaltaram a sede de uma fazenda, fizeram Riachinho cancelar serviços urbanos, aulas... Agora, a polícia admite que os quatro criminosos podem não estar mais na área. Fugiram, escafederam-se. Um dos comandantes da operação ainda aposta que os bandidos serão capturados. Só assim para o placar dar uma reviravolta. 22 dias sem chegar ao objetivo não é mole, não.
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