MACHU PICHU ESTÁ AQUI NO BLOG
Um amigo meu, o Rafael, saiu de férias e visitou alguns países da América do Sul. A foto que está aí é de Machu Pichu, no Peru. Abaixo, segue o texto dele.Olá Cristiano! Saí de férias em julho e visitei três países na América do Sul: Peru, Chile e Argentina. Tive a oportunidade de conhecer paisagens maravilhosas em diversos ambientes como montanhas, florestas, desertos e praias no Pacífico. É até difícil dizer qual o lugar mais espetacular que visitei, tão diferente são os cenários em relação ao Brasil.
No entanto, um dos aspectos que mais me impressionou negativamente durante a viagem foi a posição dos brasileiros em relação ao turismo na América do Sul. Enquanto Chile e Argentina estavam lotados de brasileiros, a ponto de em alguns lugares só ouvir pessoas falando em português nas ruas, não vi praticamente nenhum brasileiro no Peru --isso porque fiquei quase duas semanas por lá. É uma pena, pois dos três países é onde você tem a cultura pré-colombiana mais presente e onde estão as mais belas paisagens naturais.
A manifestação indígena mais conhecida do Peru são as ruínas de Machu Picchu, e confesso que a construção merece a fama. O lugar é simplesmente maravilhoso, indescritível, e só indo lá para descobrir a maravilha de que se trata. Deixa o Cristo Redentor no chinelo. Visitei a cidade perdida um dia antes de ser escolhida uma das sete Novas Maravilhas do mundo. Presenciei a festa pela eleição e uma representação do Imperador Inca na Plaza de Armas de Cusco.
Cusco, aliás, merece comentários a parte. A cidade, que é a porta de entrada para Machu Picchu e as demais ruínas da região, é fantástica. Era a capital do Império Inca, e se tornou um grande centro dos colonizadores espanhóis. As construções incas e coloniais estão lado a lado. Uma grande e belíssima Catedral foi erguida no centro da cidade com pedras dos templos incas nos arredores da cidade, e a construção retrata a mistura das duas arquiteturas. Sem contar que Cusco possui uma ótima vida noturna, com restaurantes de todos os tipos e muitos bares para quem tiver fôlego para dançar a mais de 3.000m acima do nível do mar.
Além de Machu Picchu, Cusco possui outras ruínas nos arredores. Sacsayhuamán é um antigo templo de sacrifícios. Pisaq possuía degraus para o cultivo de grãos e ostentava um templo religioso no alto de uma montanha. Ollantaytambo também possuía uma forte agricultura, com canais de irrigação para trazer a água do degelo do alto das montanhas durante a estação seca. Todas as áreas cultivadas ficavam voltadas para o nascente, já que os Incas acreditavam que o sol da manhã era mais forte. Aliás, o culto ao Deus Sol foi uma das marcas deste povo.
Outra região com belos cenários fica em Arequipa, no sul do Peru. A cidade, com construções com influência francesa, é a segunda maior do país. Com um clima um pouco mais ameno do que Cusco (embora ainda frio), ela é vigiada de perto pelo vulcão Misti (ativo, mas com pouca atividade --a última grande erupção foi no século XV). Nas cercanias de Arequipa estão cemitérios indígenas, o maior canyon do mundo, Cânon de Colca (maior até do que o Gran Canyon, dos Estados Unidos) e um morro, Cruz del Condor, de onde se observa o vôo de condores, uma das aves típicas dos Andes.
Infelizmente, devido ao calendário apertado, não tive a oportunidade de conhecer Lima. Mas pelo que ouvi de quem esteve lá, a capital peruana é igualmente bela. Outro lugar interessante e que não pude visitar é Iquitos, a Manaus peruana, que fica na beira do Amazonas. Mas no caminho para Cusco (visitei o país cruzando o Acre) visitei Puerto Maldonado, a segunda maior cidade na selva peruana e onde pude conhecer um pouco da floresta daquele país.
Enfim, fica aqui uma sugestão para as próximas férias dos visitantes deste blog. Talvez seja a hora de esquecer um pouco a Europa ou os países mais ricos da América do Sul para visitar um lugar de cultura e paisagens inesquecíveis. Conhecer o Brasil é bom, mas o mundo é melhor ainda.
No entanto, um dos aspectos que mais me impressionou negativamente durante a viagem foi a posição dos brasileiros em relação ao turismo na América do Sul. Enquanto Chile e Argentina estavam lotados de brasileiros, a ponto de em alguns lugares só ouvir pessoas falando em português nas ruas, não vi praticamente nenhum brasileiro no Peru --isso porque fiquei quase duas semanas por lá. É uma pena, pois dos três países é onde você tem a cultura pré-colombiana mais presente e onde estão as mais belas paisagens naturais.
A manifestação indígena mais conhecida do Peru são as ruínas de Machu Picchu, e confesso que a construção merece a fama. O lugar é simplesmente maravilhoso, indescritível, e só indo lá para descobrir a maravilha de que se trata. Deixa o Cristo Redentor no chinelo. Visitei a cidade perdida um dia antes de ser escolhida uma das sete Novas Maravilhas do mundo. Presenciei a festa pela eleição e uma representação do Imperador Inca na Plaza de Armas de Cusco.
Cusco, aliás, merece comentários a parte. A cidade, que é a porta de entrada para Machu Picchu e as demais ruínas da região, é fantástica. Era a capital do Império Inca, e se tornou um grande centro dos colonizadores espanhóis. As construções incas e coloniais estão lado a lado. Uma grande e belíssima Catedral foi erguida no centro da cidade com pedras dos templos incas nos arredores da cidade, e a construção retrata a mistura das duas arquiteturas. Sem contar que Cusco possui uma ótima vida noturna, com restaurantes de todos os tipos e muitos bares para quem tiver fôlego para dançar a mais de 3.000m acima do nível do mar.
Além de Machu Picchu, Cusco possui outras ruínas nos arredores. Sacsayhuamán é um antigo templo de sacrifícios. Pisaq possuía degraus para o cultivo de grãos e ostentava um templo religioso no alto de uma montanha. Ollantaytambo também possuía uma forte agricultura, com canais de irrigação para trazer a água do degelo do alto das montanhas durante a estação seca. Todas as áreas cultivadas ficavam voltadas para o nascente, já que os Incas acreditavam que o sol da manhã era mais forte. Aliás, o culto ao Deus Sol foi uma das marcas deste povo.
Outra região com belos cenários fica em Arequipa, no sul do Peru. A cidade, com construções com influência francesa, é a segunda maior do país. Com um clima um pouco mais ameno do que Cusco (embora ainda frio), ela é vigiada de perto pelo vulcão Misti (ativo, mas com pouca atividade --a última grande erupção foi no século XV). Nas cercanias de Arequipa estão cemitérios indígenas, o maior canyon do mundo, Cânon de Colca (maior até do que o Gran Canyon, dos Estados Unidos) e um morro, Cruz del Condor, de onde se observa o vôo de condores, uma das aves típicas dos Andes.
Infelizmente, devido ao calendário apertado, não tive a oportunidade de conhecer Lima. Mas pelo que ouvi de quem esteve lá, a capital peruana é igualmente bela. Outro lugar interessante e que não pude visitar é Iquitos, a Manaus peruana, que fica na beira do Amazonas. Mas no caminho para Cusco (visitei o país cruzando o Acre) visitei Puerto Maldonado, a segunda maior cidade na selva peruana e onde pude conhecer um pouco da floresta daquele país.
Enfim, fica aqui uma sugestão para as próximas férias dos visitantes deste blog. Talvez seja a hora de esquecer um pouco a Europa ou os países mais ricos da América do Sul para visitar um lugar de cultura e paisagens inesquecíveis. Conhecer o Brasil é bom, mas o mundo é melhor ainda.
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