O time do Unaí/Itapuã se despediu do campeonato candango com uma vitória convincente. Aplicou 4x1 no Esporivo Guará no ninho do Periquito. Terminou a jornada na quinta colocação, atrás do Brasiliense, o próprio esportivo, Ceilândia e Gama. Marcou 16 gols e sofreu 20. Foi uma participação que começou empolgante mas terminou decepcionante. Só não foi pior porque a equipe não caiu. Ao longo do dia falarei mais sobre o time. Aguarde.
Para falar a verdade, não sou fã do Jorge Vercilo. Mas não escrevo para mim. Escrevo para os leitores do blog e tenho certeza de que o cantor e compositor é querido por muitos deles. Jorge Vercilo sonhou ser jogador de futebol, mas aos 15 anos já tocava em bares, almejando uma carreira artística. Participou de festivais até que em 1995 teve a chance de gravar o primeiro CD. O segundo veio em 97 e em 2000, o terceiro álbum. Nesse disco de 2000, uma das músicas foi gravada por Djavan, com quem ele é comparado por causa do timbre da voz. Mas foi em 2002 que ele alcançou a grande mídia com "Que nem maré", "Homem aranha" e "Fênix". Essa última emparceria com Flávio Venturini. Por isso a escolhi como música do dia. Em 2003, Jorge Vercilo lançou o quinto trabalho e em 2005, o último, com parcerias com Ana Carolina, Dudu Falcão, Nico Rezende e Torquato Mariano. Amantes da boa música, com vocês, Jorge Vercilo.
Eu,prisioneiro meu
descobri no breu
uma constelação
Céus,conheci os céus
pelos olhos seus
Véu de contemplação
Deus,condenado eu fui
a forjar o amor
no aço do rancor
e a transpor as leis
mesquinhas dos mortais
Vouentre a redenção
e o esplendor
de por você viver
Sim, quis sair de mim
esquecer quem sou
e respirar por ti
e assim transpor as leis
mesquinhas dos mortais
Agoniza virgem Fênix(O amor)
entre cinzas, arco-íris e esplendor
por viver às juras de satisfazer
o ego mortal
Coisa pequenina,
centelha divina,
renasceu das cinzas
Onde foi ruína
pássaro ferido
hoje é paraíso
Luz da minha vida,
pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas
Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor
Eu acabei de chegar da empresa que comercializa projetos de obras do DNIT. Conversei com o dono e consegui ver o projeto que trata das obras na BR 251, em Unaí. Mas só vi de longe. Ele não permitiu que eu lesse o documento, alegando que isso só seria possível no próprio DNIT. Disse a ele que havia conversado como chefe do departamento de projetos do órgão, que me pediu para ir à empresa. Não teve jeito. Só quando o tal documento voltar para o DNIT. E isso só deve acontecer, segundo o dono da empresa, quando a licitação terminar.
Eu voltei a argumentar, com uma pergunta: se o DNIT autorizar eu poderei ver detalhes do projeto na empresa? A resposta foi sim, apesar de eu ser avisado que isso seria praticamente impossível, pois nunca aconteceu. A história então foi adiada para semana que vem. Vou voltar a entrar em contato com o DNIT para pegar uma autorização. Eu vou tocer para que o departamento funcione na segunda-feira, enforcada pelo fim de semana e pelo feriado. A via crucis continua.
Para encerrar a semana de homenagens aos músicos mineiros, trago um ilustre desconhecido do grande público: Tavito. De primeira, poucas pessoas se lembram do nome dele, mas quando ouvem a música Rua Ramalhete, reconhecem a melodia. Aliás, a foto ao lado mostra o momento em que ele passa o som para a gravação da canção. Tavito é um dos tantos que compuseram o clube da esquina, movimento cultural/musical que surgiu em Belo Horizonte e revelou, entre outros, Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges... A música que escolhi para fechar a semana é Rua Ramalhete. Essa eu já me cansei de tocar quando trabalhava na rádio Veredas. Era figurinha carimbada num programa de flash back que eu fazia no início da tarde todos os dias. Preste atenção na letra da canção, de 1979. É uma homenagem aos Beatles e ao amor. Amantes da boa música, com vocês, Tavito.
Sem querer fui me lembrar
De uma rua e seus ramalhetes,
O amor anotado em bilhetes,
Daquelas tardes.
No muro do Sacré-Coeur,
De uniforme e olhar de rapina,
Nossos bailes no clube da esquina,
Quanta saudade!
Muito prazer, vamos dançar
Que eu vou falar no seu ouvido
Coisas que vão fazer você tremer dentro do vestido,
Vamos deixar tudo rolar;
E o som dos Beatles na vitrola.
Será que algum dia eles vêm aí
Cantar as canções que a gente quer ouvir?
Foram escolhidos os nomes dos agraciados com a Comenda Antônio Secundino de São José, outorgada pelo Governo do Estado e entregue durante a Festa Nacional do Milho (Fenamilho), em Patos de Minas. A votação aconteceu durante reunião do Conselho Diretor da Comenda, realizada nesta quarta-feira (25/4/07), na Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Este ano, 12 pessoas receberão a homenagem. São elas: professor Sebastião de Campos Valadares Filho, professor José Roberto Soares Scolforo, Lusmar Costa, Na Tien Min, Manoel Costa, Roberto Kazuhito Zito, José Cláudio Junqueira Ribeiro, Marco Antônio Rodrigues da Cunha, Narciso José Ferreira, Ricardo Santos Barthollo, Erney Felício Plessmann de Camargo e Djalma Bastos Morais.
Até 2006, 164 pessoas foram homenageadas com a Comenda. A lei que criou a homenagem é de 1991 e foi sancionada pelo então governador Hélio Garcia. Esta será a 16ª edição da entrega. A solenidade é um dos pontos altos da Festa Nacional do Milho (Fenamilho), em Patos de Minas. Este ano, a Fenamilho será entre os dias 18 e 27 de maio.
Antônio Secundino de São José nasceu no distrito de Santa Rita dos Patos, hoje município de Presidente Olegário. Formado em Engenharia Agrônoma, é fundador da empresa Agroceres que, em 1945, introduziu o milho híbrido no Brasil. O empresário tem extensa trajetória como defensor da agricultura nacional. A Comenda que leva seu nome homenageia profissionais que tenham se dedicado ao desenvolvimento da agricultura, pecuária e abastecimento, e ao saneamento e meio ambiente do país.
Há algum tempo eu recebi um e-mail de um leitor do blog sobre uma amante do futebol que mora em Unaí. Esse leitor me sugeriu fazer uma matéria com uma garota chamada Roniane, que dizia sonhar em ser jogadora profissional de futebol. Eu aproveitei a semana santa, quando estive em Unaí, para entrar em contato com ela. Cheguei a ligar para a Roniane e combinar um encontro para fazer a tal matéria. Por telefone, ela me disse que estava em treinamento para participar dos jogos estudantis. Disse também que sonhava mesmo em ser jogadora de futebol. Combinei então que ligaria mais tarde para ela para um bate-papo. Mas eu errei. Como estava de folga, na semana santa, perdi o telefone dela e o e-mail. Por isso, posto essa matéria com a esperança que ela leia e entre em contato. Sei que ela mora no bairro Bela Vista. Roniane, cadê você?
A série/homenagem aos músicos brasileiros recebe hoje Wagner Tiso. Na foto ao lado, ele está no Rio de Janeiro, onde mora e toca a carreira. Mas foi em Minas que ele começou a tocar e a se encontrar com grandes artistas. Wagner Tiso é pianista, tecladista, compositor, arranjador, maestro e diretor musical. Muita coisa para um artista só. Para chegar a tanto, ele começou a estudar música por conta própria. Mais tarde teve ajuda do maestro Paulo Moura. Dedicou-se ao piano e aos teclados e fez parte de algumas bandas em Belo Horizonte. Wagner Tiso se mudou para o Rio na década de 60, quando fez parte de mais algumas bandas. Ele lançou o primeiro disco solo em 1978, mas foi com as composições que se tornou famoso. Talvez a composição mais conhecida dele seja Coração de Estudante, famosa na voz do amigo Milton Nascimento. E é essa música que escolho para oferecer aos leitores hoje. Amantes da boa música, com vocês, Wagner Tiso.
Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Tantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê flor e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, plantas, sentimento
Folha, coração, juventude e fé
No embalo das homenagens aos músicos brasileiros, hoje é dia de um dos maiores guitarristas do mundo. Toninho Horta começou a tocar guitarra ainda na adolescência. Teve a oportunidade de se apresentar ao lado de Milton Nascimento, Elis Regina, Gal Costa, entre outros. Mas foi ao lançar o primeiro disco solo, em 1980, que ele chamou a atenção. Foi reconhecido pela crítica, público e por outros músicos, que sempre destacaram a versatilidade e a harmonia elaborada das composições. Após lançar o primeiro disco, ele faz um sucesso tremendo nos Estados Unidos, Europa e Japão. Muda-se, então para terras norte-americanas, onde lança mais discos e é eleito um dos dez maiores guitarristas do mundo. Ainda nos Estados Unidos, toca ao lado de Pat Metheny, um dos ícones do jazz, participa de discos de Naná Vasconcelos e Eliane Elias. É também um músico que trabalha a favor da música. Fez parte da organização do 1º Seminário Brasileiro de Música Instrumental, em 1986 em Ouro Preto (MG) e editou o "Livro da Música Brasileira", em 1995. Um de seus trabalhos mais recentes foi o lançamento do CD "From Ton to Tom", uma homenagem a Tom Jobim. A música que escolhi de Toninho Horta é a mais famosa dele: Manuel, o audaz, de 1980. Essa música foi regravada por vários artistas e mostra a influência jazzista no trabalho do compositor mineiro. Amantes da boa música, com vocês, Toninho Horta.
Se eu já nem sei o meu nome
Se eu já nem sei parar
Viajar é mais, eu vejo mais
A rua, luz estrada pó
O Jeep amarelou
Manoel o Audaz, Manuel o Audaz, Manuel o Audaz
Vamos lá, viajar
E no ar livre, corpo livre
Aprender ou mais tentar
Manoel, o Audaz
Iremos tentar
Vamos aprender
Vamos lá...
Eu tenho ouvido falar que a obra prometida na BR 251 é a travessia para os bairros à direita da rodovia e a duplicação da mesma. Mas o edital fala em serviços de melhoramento e pavimentação da travessia urbana. Portanto, não deixa claro do que se trata. Eu conversei com o engenheiro chefe do departamento de projetos do DNIT. Ele me disse que o projeto das obras não estava no departamento e, sim, numa gráfica onde os concorrentes poderiam ter acesso e pagar pelas informações. Esses papéis só retornam para o DNIT, de acordo com o engenheiro, após a licitação concluída.
Portanto, tenho três opções: ir à gráfica e pagar R$ 520,00 pela cópia do projeto e assim ter acesso a todas as informações, esperar que esse projeto retorne ao DNIT ou convencer o dono da gráfica que não sou dono de empreiteira, portanto não quero concorrer a nada. Quero, sim, informações que estão no projeto. Por isso, preciso dar uma olhadinha de dez minutos. Estou seduzido pela última alternativa. Sei onde fica a gráfica e amanhã vou lá para conseguir o tal projeto. E aí conseguir as informações para publicar aqui no blog. Esperem até amanhã. Aguardem.
Muita gente não sabe, mas a BR 251, que corta Unaí, liga Cuiabá, no Mato Grosso a Ilhéus, na Bahia. Os trechos em vermelho no mapa ao lado mostram os locais onde há asfalto. E é justamente no trecho de Unaí que está prevista uma obra considerada, principalmente pelas autoridades locais, como uma das maiores do município. O Departamento Nacional de Infra-Estrutru de Transporte, o DNIT, abriu no último dia 20 os envelopes de proposta e documentações. Cinco empresas e consórcios se interessaram pela obra. Nessa primeira etapa, o Departamento vai apenas avaliar se todos os documentos estão em ordem. E aí começa a via sacra. Em aproximadamente trinta dias será feita a segunda etapa: a abertura de tomada de preços. Depois disso, é necessário esperar mais cinco dias para que alguma empresa possa entrar com recursos. Se isso não acontecer, a papelada segue para a análise jurídica. Mais demora. Se tudo estiver bem, vai para a diretoria responsável pela obra, para a diretoria colegiada, volta para o departamento de licitação e finalmente retorna para a diretoria responsável. Aí, sim, o DNIT chama a empresa ganhadora e as obras começam. Eu conversei com um especialista nesse tipo de concorrência. Ele afirmou que se tudo correr bem, as obras não começam em menos de dois meses. Isso, se não houver nenhum contra tempo.
Conversei também com o chefe do departamento de projetos do DNIT. Queria saber o que a obra contempla. Se é só a travessia, se o melhoramento na rodovia é mesmo a duplicação... ele não soube me responder. Pediu para que eu ligasse amanhã. Assim que tiver uma resposta, posto aqui no blog. Quer acompanhar a ata da abertura do edital? É só acessar o link abaixo.
http://www1.dnit.gov.br/anexo/Ata/Ata_edital0661_06-00_0.pdf
Ontem, eu estava vendo minha carteira de trabalho e me lembrei do meu primeiro emprego: auxiliar administrativo da Capul. Eu me lembrei do que eu fazia, dos colegas de trabalho e do dia em que fui admitido: 01/10/89. Tinha 16 anos e nenhuma experiência de vida. Ontem, também, recebi uma reclamação de um leitor do blog. Em outras palavras, ele disse que eu precisava postar mais matérias de Unaí e que não ficasse só com as músicas. Disse mais: que deixar de postar matérias da cidade é um desrespeito. Eu achei um barato.
Agora você me pergunta: o que uma história tem a ver com a outra? Tudo. É que quando comecei a trabalhar, não imaginava que aquele seria o primeiro passo para uma vida profissional que acabou me levando para o caminho da comunicação. O tempo passou e olho pra trás lembrando do que aconteceu, lembrando de tudo o que precisei passar para estar onde estou. Não que eu esteja reclamando. Acho até que se não tivesse penado um pouco não daria valor, hoje em dia.
E lendo a mensagem do leitor, eu me lembrei também que o blog começou como uma brincadeira, foi tomando forma, tendo mais leitores, discussões em torno de problemas e possíveis soluções para Unaí e agora já tem gente cobrando mais matérias sobre a cidade. Realmente fico feliz com isso. É sinal de que o que eu queria se concretizou: ter o blog como fonte de informações dos internautas e ainda um meio de comunicação entre eles e eu.
O blog me proporciona descobertas. Uma pessoa entrou no blog, leu o que eu tinha a dizer, comentou, se escondeu no anonimato, mandou o recado e está sendo lido. Talvez eu nunca saiba quem escreveu. Mas ao ler esse texto, ele terá certeza de que foi lido. Viva o blog. Viva a crítica. Viva a comunicação. Viva todos que pedem mais. Pedindo mais, podemos mais. Até a próxima.
Este é o segundo dos cursos que integram as atividades do Programa de Capacitação em Poder Legislativo Municipal, oferecido pela Escola do Legislativo e Centro de Apoio às Câmaras da ALMG (Ceac). O seu conteúdo incluirá, entre outros temas, a tramitação e apreciação das peças de planejamento do Executivo Municipal e do orçamento dos municípios; funções de acompanhamento e fiscalização de políticas públicas e mecanismos de participação e processo de mobilização da sociedade.
Até o final do mês de junho, serão oferecidos mais três cursos: Redação do Texto de Lei e Correspondência Oficial (22 a 24 de maio), Administração Contábil-Financeira do Legislativo Municipal (12 a 14 de junho), e Comunicação no Poder Legislativo Municipal (26 a 28 de junho). Para cada atividade são oferecidas 100 vagas, preenchidas por ordem de inscrição. As matrículas deverão ser confirmadas apenas nos períodos previamente divulgados para cada curso
Começa nesta terça-feira (24/4/07), a partir das 8h30, no auditório da Escola do Legislativo, o curso Poder e Processo Legislativo Municipal, primeira atividade do Programa de Capacitação em Poder Legislativo Municipal, oferecido pela Escola do Legislativo e Centro de Apoio às Câmaras da Assembléia (Ceac).
Com mais de 300 inscritos, de 97 diferentes municípios mineiros, a Assembléia resolveu acatar todas as inscrições e dividi-las em duas turmas: a primeira, de 24 a 26 de abril e, a segunda, que será oferecida no período de 15 a 17 de maio, sempre no horário de 8h30 às 17 horas, no auditório da Escola do Legislativo.
Como esta semana é totalmente dedicada aos músicos mineiros, não posso deixar de falar em Flávio Venturini. Ele começou a se tornar um músico aos 15 anos, tocando acordeon. Depois estudou música e se descobriu um grande compositor. Compôs o grupo O Terço, lançou discos solo e tocou com Beto Guedes. Mas foi a partir de 1979 que Venturini começou a ser conhecido nacionalmente como vocalista do 14Bis. Ele diz que foi esse um dos primeiros grupos de rock da nova geração, consagrada com Camisa de Vênus, Legião Urbana, Paralamas e tantos outros. Flávio Venturini se tornou um dos principais músicos mineiros e já se apresentou em vários países. Até hoje é lembrado como vocalista do 14Bis, mas tem identidade própria e uma voz que insiste no falsete de maneira harmônica. A música que escolhi para hoje é Noites com Sol, do álbum de mesmo nome, lançado em 1994. É uma música belíssima que até fez parte da trilha sonora de uma novela global. Mas isso não vem ao caso. O que importa é que se trata de uma canção maravilhosa, de melodia suave e letra inteligente. Uma poesia. Amantes da boa música, com vocês, Flávio Venturini.
Ouvi dizer que são milagres
Noites com sol
Mas hoje eu sei não são miragens
Noites com sol
Posso entender o que diz a rosa
Ao rouxinol
Peço um amor que me conceda
Noites com sol
Onde só tem o breu
Vem me trazer o sol
Vem me trazer amor
Pode abrir as janelas
Noites com o sol e neblina
Deixa rolar nas retinas
Deixa entrar o sol
Livre serás se não te prendem
Constelações
Então verás que não se vendem
Ilusões
Vem que eu estou tão só
Vamos fazer amor
Vem me trazer o sol
Vem me livrar do abandono
Meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono
Deixa o sol entrar
Pode abrir as janelas
Noites com sol são mais belas
Certas canções são eternas
O time do Unaí surpreendeu e ganhou do Ceilândia, que luta para ficar entre os primeiros da tabela. O placar de 1x0 em pleno Abadião, na Ceilândia, deixou o clube mineiro longe da degola e agora se prepara para última partida, contra o Esportivo Guará. Esse jogo não é só para cumprir tabela. Uma vitória mineira pode decidir a sorte do Gama, que está um ponto atrás do time do Guará.
Durante essa semana, faço uma homenagem à música mineira. Na verdade é a segunda homenagem do blog. E o que tem de coisa boa não está no gibi. Quero começar com Lô Broges. Ele não é dos mais famosos, como Milton Nascimento ou Beto Guedes, o que não quer dizer nada em relação à importância do músico no cenário nacional. Lô Borges, apesar de ter lançado discos próprios e ser um ótimo cantor, se destacou pelas composições. Muitas delas se tornaram sucesso nas vozes de Milton Nascimento, Beto Guedes, Elis Regina, Skank... A canção Vento de Maio é a minha preferida. Nessa, Lô Borges canta em falsete, um registro de voz mais agudo que o normal. Os mais desavisados juram que não é ele quem canta. Mas a música do dia de hoje é Paisagem na Janela. Essa já foi cantada por muita gente. E na voz do próprio Lô é uma beleza. Portanto, prepare-se para a música mineira. Amantes da boa música, com vocês, Lô Borges.
Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal
Mensageiro natural, de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou
Você não quer acreditar, mas isso é tão normal
Você não quer acreditar, e eu apenas era
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvores
Sem querer descanso nem dominical
Cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
Você não quer acreditar, mas isso é tão normal
Você não quer acreditar, mas isso é tão normal
Um cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Você não quer acreditar que eu apenas era...
Marisa Monte surgiu no cenário musical em 1988, com Bem que se quis. Uma música lindíssima cantada por uma cantora talentosa e até então desconhecida. O interessante na vida artística da artista é que ela só passou a fazer shows no Brasil depois de passar uma temporada na Itália, cantando em barzinhos. Numa dessas apresentações, foi descoberta por Nelson Motta, um dos principais produtores musicais do país.
Depois de ser pressionado pelos policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários, o governador aécio Neves cedeu. Vai dar um aumento de 33,1% aos servidores da segurança. Isso faz com que eles fiquem felizes da vida, certo? Errado. Não gostaram nada. Isso porque o acréscimo nos vencimentos será feito em três vezes: 10% ao ano, a partir de setembro deste ano. O gabinete que representa os policiais, bombeiros e agentes disse que não concorda com o reajuste. A expectativa da classe era de aumento de 19% retroativo a janeiro, quando o chefe da polícia civil e os comandantes da PM e do corpo de bombeiros tiveram esse índice de reajuste. Os servidores esperavam ter o salário entre os três melhores do país: Distrito Federal, Goiás e Paraná. Já o governo estadual diz que o aumento concedido é quase três vezes maior que a inflação projetada até 2009. Além disso, afirma que Minas Gerais é o estado que mais investe em segurança pública, com 13% orçamento. A estimativa é de que o impacto na folha de pagamento será de R$ 1,1 bilhão nos próximos três anos. Os servidores também vão receber no mês que vem R$ 533,56 de abono fardamento.
Quando a banda estourou, em 1999, com Anna Júlia, pensei: que bandinha mequetrefe, essa. É mais uma daquelas que grava musiquinha colante para tocar nas rádios. A música tinha todas as características de que havia sido feita pra vender. Eu me lembro que, na época, estava na faculdade e comentava isso com os colegas. Hoje, olho para Los Hermanos com uma visão totalmente diferente. Para mim, a banda é, disparada, a mais criativa do cenário nacional. Tanto, que não pode ser entitulada como uma banda de rock, de MPB, de samba, de pop... Na verdade, eles misturam tudo isso e o som é muito bom. Gosto muito deles por dois motivos: não se dobram à mídia (quantas vezes você já os viu num programa de TV aberta?) e são autênticos. Ano passado eles estiveram em Brasília pela enésima vez. O DFTV, jornal local da TV Globo, fazia uma entrevista ao vivo com eles. A repórter, que prefiro não dizer o nome, chamou o vocalista Marcelo Camelo de Marcelo Campelo. Foi a deixa: a partir daí tudo que ela perguntava ele respondia de forma monossilábica: sim, não, é, hum hum... Alguns dias depois eu me encontrei com a repórter e comentei o acontecido. Ela disse que se sentiu super mal porque sabia que o vocalista havia ficado "p" da vida com a falha e descontou da pior maneira que um repórter pode querer: respostas sem conteúdo. Mas mesmo assim ela continuava fã da banda.
Graças ao bom Pai, depois de Anna Júlia, eles lançaram ótimas músicas em ótimos discos. A música que escolhi para hoje é do último CD 4(quatro), lançado também em vinil: O vento. A canção é deliciosa e está tocando em tudo quanto é lugar. Amantes da boa música, com vocês, Los Hermanos.
Posso ouvir o vento passar
Assistir a onda bater
Mas o estrago que faz
A vida é curta pra ver
Eu pensei que quando eu morrer
Vou acordar para o tempo
E para o tempo parar
Um século, um mês
Três vidas e mais
Um passo pra trás?
Por que será?
Vou pensar
Como pode alguém sonhar
O que é impossível saber
Não te dizer o que eu penso
Já é pensar em dizer
Isso eu vi, o vento leva!
Não sei mas sinto que é como sonhar
Que o esforço pra lembrar
É vontade de esquecer
E isso por que?
(diz mais)
Ú
Se a gente já não sabe mais
Rir um do outro meu bem
Então o que resta é chorar
E talvez
se tem que durar
Vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três
Se as vidas atrás
São parte de nós
E como será?
O vento vai dizer lento que virá
E se chover demais
A gente vai saber,
Claro de um trovão,
Se alguém depois sorrir em paz
(Só de encontrar...)
A intenção é criar um gabinete de gestão integrada (GGI) na área da Ride, a Região Integrada do Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal, composta por 23 cidades (em Minas, Unaí, Cabeceira Grande e Buritis). O gabinete tem a missão de integras as polícias mineira, goiana e candanga. Com isso, as ações policiais na região seriam planejadas pela GGI e poderão ser integradas pelos policiais dos dois estados, além do Distrito Federal. A estimativa é que essa junção custe R$ 60 milhões. A maior parte do dinheiro deve sair do Distrito Federal e a menor, de Goiás. Os valores de cada governo não foram revelados, mas estima-se que Minas Gerais terá de arcar com R$ 20 milhões. De acordo com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, a parte de cada estado não precisa, necessariamente, ser composta por dinheiro. Para a integração, combustíveis e viaturas, por exemplo, serão aceitos.
A foto ao lado é da capa do primeiro CD de Paulinho Pedra Azul. Ele incorporou ao próprio nome a cidade onde nasceu, no vale do Jequitinhonha. Mineiro de nascença e de coração, como costuma dizer, Paulinho é um artista que procura várias vertentes da arte: ele é compositor, instrumentista, escritor e pintor. E descobriu que poderia se destacar no cenário artístico logo cedo, em apresentações na cidade onde nasceu. Mas foi em 1982, já morando em São Paulo, que Paulinho Pedra Azul se destacou com o disco Jardim da Fantasia. Nesse álbum, a música, de mesmo nome, fez um sucesso tremendo. É aquela do Bem-te-vi. Mas a que escolhi como música do dia de hoje é outra, desse mesmo disco: Cantar. Essa canção é de autoria do pai de Beto Guedes, mineiro de Montes Claros. O senhor Godofredo Guedes acertou a mão ao fazer uma seresta melódica e gostosa de se ouvir. E com uma letra lindíssima. Amantes da boa música, com vocês, Paulinho Pedra Azul.
Se numa noite eu viesse ao clarão do luar
cantando e aos compassos de uma canção
te acordar
talvez com saudades cantasses também
relembrando aventuras passadas
com um passado feliz com alguém
cantar quase sempre nos faz recordar, sem querer
um beijo, um sorriso, ou uma outra aventura qualquer
cantando aos acordes do meu violão
é que mando depressa ir se embora
saudade que mora no meu coração
O deputado federal Jaime Martins é do PR mineiro. Foi o terceiro mais votado em Unaí. Por isso, terá o trabalho parlamentar devidamente publicado aqui no blog todos os meses. Vamos às primeiras informações:
É sempre muito bom falar de Antônio Carlos Brasileiro Jobim, o poeta. Eu já postei a letra de músicas dele aqui no blog. E nunca é demais. Ele foi pianista, compositor, cantor, arranjador, violonista e é unanimidade quando se pensa em qualidade e sofisticação musical. Tom Jobim ainda é referência para músicos brasileiros e estrangeiros, mesmo depois da morte, em 1994. Quando jovem, chegou a pensar em ser arquiteto e se empregar em um escritório. Mas a música estava no sangue e ele decidiu ser pianista. O caminho do então desconhecido para a fama se deu de maneira inusitada. No início dos anos 50, Tom Jobim tocava piano em bares e inferninhos em Copacabana até ser contratado pela gravadora Continental. Tinha a função de fazer arranjos de músicas de outros compositores, além de transcrever a canção para o papel, ou seja, fazer as partituras. Nessa época, ele começou a compor as primeiras canções. Mas foi mesmo em 1956 que Tom Jobim se viu num caminho sem volta: o do sucesso. Nesse ano, ele firmou a parceria com Vinícius de Morais, escrevendo músicas para peças de teatro. Estava nascendo a Bossa Nova. Estava se depontando um dos maiores músicos que o Brasil poderia ver. Compôs um série de clássicos que ficaram marcados na vida musical brasileira, além de ser um dos principais representantes da nossa música fora do país. De quebra, compôs, em parceria com Vinícius de Morais, uma das músicas mais tocadas no exterior: Garota de Ipanema. Mas a música que escolhi para hoje é uma outra obra-prima. É uma das mais belas do cancioneiro nacional: Chega de Saudade. Amantes da boa música, com vocês, Tom Jobim.
Vai minha tristeza e diz a ela que sem ela
Não pode ser,
diz-lhe numa prece
Que ela regresse, porque eu não posso mais sofrer.
Chega de saudade a realidade
É que sem ela não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar,
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca.
Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser, milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com este negócio de você
Viver sem mim.
Não quero mais este negócio
de você longe de mim.
É essa a matemática do time de Unaí. Depois de perder para o campeão antecipado, Brasiliense, no sábado, por 3x0, a equipe não sonha mais com uma vaga na terceirona e precisa ganhar mais uma partida para se ver livre do fantasma do rebaixamento. O Paranoá e o Luziânia estão atrás na tabela e não ganharam no último fim de semana. O próximo compromisso do Periquito é contra o Ceilândia, em Brasília. E o último, em casa, contra o Esportivo Guará. O Unaí tem 12 pontos. O Paranoá, 8 e o Luziânia, último colocado, 7 pontos. Portanto, se o time de Minas ganhar mais uma escapa da degola. O caso é simples assim. Complicado mesmo é manter o ânimo do time. Nesta terça, teremos mais informações sobre o time. Aguarde.
O deputado José Santana não compareceu a nenhuma reunião desde o dia 15 de março. Como eu havia dito mês passado, ela passa por um processo de tratamento de saúde. Por isso apresentou atestado médico para justificar as ausências. Esse tratamento, de acordo com a assessora do deputado, deve terminar na próxima semana, dia 22. Mesmo assim teve um encontro com o prefeito Antério Mânica semana passada.
Essa é a segunda vez que publico um detalhamento dos deputados federais mais votados de Unaí. Antônio Andrade, do PMDB, foi o mais votado. Por isso, é o primeiro dessa nova leva de informações. Vamos começar pelo dinheiro gasto por ele como verba de gabinete. Lembre-se que cada deputado tem direito a R$15.000,00 por mês.
Essa é uma das melhores bandas brasileiras de todos os tempos e a mais irreverente, com certeza. A começar pelo nome: Camisa de Vênus. Hoje em dia, nome normal e até banal. Mas em 1982, quando o grupo baiano surgiu, foi um escândalo. Muita gente nem sabia que camisa de vênus nada mais é que camisinha. O Camisa, liderado pelo excelente Marcelo Nova, também foi a primeira banda brasileira a colocar palavrões nas letras das músicas. Chegou a ter uma música proibida: Silvia. Essa é demais. A tal Sílvia, personagem da canção, é uma adúltera de mão cheia que trai o marido com todo mundo.
Com a irreverência como carro-chefe, o Camisa de Vênus emplaca um sucesso atrás do outro. A banda sai de Salvador e vai para o Rio de Janeiro. É o preço a pagar pela fama. Entre 1983 e 1986, lança três discos com músicas como Beth Morreu, Sinca Chambord, Só o Fim, Eu não Matei Joana D'arc e outras. O grupo acabou no fim da década de 80 mas voltou em 1994 para lançar dois CDs. A música que escolhi para hoje é uma daquelas que nos faz pensar numa cena. Marcelo Nova canta e nós imaginamos. Deus me dê grana é de 1986 e marcou minha adolescência. Amantes da boa música, com vocês, Camisa de Vênus.
Senhor vou lhe falar
Nunca pedi assim
Sempre rezei pros outros
Mas desta vez é pra mim.
Perdi tudo que eu tinha
Sei que fiz muita besteira
Mas se você não achar meu bolso, Deus
Por favor coloque na carteira.
Se eu fico aqui parado nesta bobeira sem fim
Logo, logo "os homi" vão estar atrás de mim
Você tá numa boa, é o dono do paraíso
Então me empresta uns trocados, Deus, é só disso que
eu preciso
Deus, me dê grana
Deus, por favor
Deus, me dê grana
Seu filho tá na de horror
Seu filho tá na de horror
De manhã bem cedo alguém bate em minha porta
É a proprietária que eu sonhei estava morta
Pulo pela janela na maior correria
Mas é muito difícil, Deus, com a barriga vazia
Deus, me dê grana
Deus, por favor
Deus, me dê grana
Seu filho tá na de horror
Seu filho tá na de horror
Quando passa aquela loira que mora aqui do lado
Só de imaginar eu fico super excitado
Mas como eu posso amar uma treta decente
Se até me falta pasta, Deus, pra escovar os dentes
Deus, me dê grana
Deus, por favor
Deus, me dê grana
Seu filho tá na horror
Seu filho tá na horror
Senhor, eu sei que você é gente fina
Sei também que dureza nunca foi a minha sina
Aceito de bom grado uma bolada qualquer
Pode me dar em cheque, Deus, ou em dollar se puder
Deus, me dê grana
Deus, por favor
Deus, me dê grana
Seu filho tá na horror
Seu filho tá na horror
A imagem ao lado é de um cartaz de divulgação do Censo Agropecuário de 1996, o último da área. Onze anos depois que o Sérgio Reis abraçou o bezerrinho, o censo estará de volta, a partir de segunda-feira. É a oportunidade do governo em ter um raio-x da vida agrícola do brasileiro. Com os números em mãos, será possível saber das mudanças que ocorreram nos últimos onze anos , como aspectos sociais, econômicos e ambientais. Por isso, os agropecuaristas de Unaí e da região podem se preparar para as perguntas dos funcionários do IBGE.
A polícia miitar deve receber nos próximos dias um relatório dos veículos que ainda não pagaram o IPVA, seguro obrigatório e a taxa a de licenciamento. Até agora, 2,8 milhões de contribuintes mineiros pagaram o imposto (R$1,25 bilhão de arrecadação). Mas 880 mil ainda estão em débito. É de olho nesses que a polícia vai ficar ainda este mês. A secretaria de Estado da Fazenda ainda não terminou o relatório, mas falta pouco. Para quem está em dia com o imposto, a taxa de licenciamento e o seguro obrigatório, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) será enviado até junho. Já quem ainda não pagou pode ser parado numa blitz e ter o carro apreendido. O Detran informou que os motoristas com multa em aberto só receberão o certificado de registro e licenciamento do veículo depois de quitar a pendência.
É um prazer falar dessa nova/velha cantora de samba. Filha de Martinho da vila, ela depontou para a música logo cedo, já que em casa não se via longe da vida musical. Apoiada pelo pai famoso tomou caminho próprio. Tanto, que muitos nem sabem de quem é filha. Martinália é, na verdade, uma excelente cantora e compositora. Já ganhou vários prêmios e emplaca um sucesso atrás do outro. Não é uma daquelas artistas que se tornam figurinha carimbada em qualquer emissora de rádio. Nem todas tocam as músicas dela. Aliás, nem todos os locutores ou programadores conhecem Martinália. Coisa natural num mercado que preza pelas vendas e não pela arte que pode vender. A qualidade acaba sendo deixada de lado, em detrimento à popularidade da música. Por falar em qualidade, isso é o que mais pode ser notado no trabalho da sambista. Se você não conhece, procure conhecer. O último trabalho dela foi lançado pelo selo Biscoito Fino, gravadora alternativa para artistas que apostam em boas canções. A música que escolhi para hoje é Cabide. Letra é música de Ana Carolina que Martinália canta como ninguém. É um sambinha gostoso de se ouvir e que tem uma letra bem inteligente. Amantes da boa música, com vocês, Martinália.
Se eu fingir e sair por aí na noitada, me acabando de rir
Se eu disser que não digo e não ligo, que fico... Que só vou aprontar
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho, 'cê não sabe acompanhar
Vou arrancar sua saia e pôr no meu cabide só prapendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar
Se eu sumir dos lugares, dos bares, esquinas e ninguém me encontrar
E se me virem sambando até de madrugada e você for até lá
É que eu sambo direitinho, assim bem miudinho, 'cê não sabe acompanhar
Vou arrancar tua blusa e pôr no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar
Chega de fazer fumaça, de contar vantagem, quero ver
chegar junto pra me juntar.
Me fazer sentir mais viva, me apertar o corpo e a alma me fazendo suar.
Quero beijos sem tréguas, quero sete mil léguas sem descansar
Quero ver se você tem atitude e se vai me encarar
Se eu fingir e sair por aí na noitada, me acabando de rir
E se eu disser que não digo e não ligo e que fico... E que só vou aprontar
É que eu mando direitinho, assim bem miudinho, sei que você vai gostar
Vou arrancar sua blusa e pôr no meu cabide só pra pendurar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar!
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar...
Se você quer ser um soldado da Polícia Militar, não perca tempo. O prazo para a inscrição do concurso termina hoje. O salário inicial é de R$ 1.141,22. O curso de formação do soldado dura nove meses e exige dedicação total, inclusive aos fins de semana e à noite. Na 16a região militar de Unaí serão selecionados 108 soldados do sexo masculino e 12, do feminino. Quer ler o edital? É só entrar no link abaixo. Boa sorte a você.
http://stat.correioweb.com.br/concursos/arquivos/pmmgedital2007.pdf
Se você quer ser um soldado da Polícia Militar, não perca tempo. O prazo para a inscrição do concurso termina hoje. O salário inicial é de R$ 1.141,22. O curso de formação do soldado dura nove meses e exige dedicação total, inclusive aos fins de semana e à noite. Na 16a região militar de Unaí serão selecionados 108 soldados do sexo masculino e 12, do feminino. Quer ler o edital? É só entrar no link abaixo. Boa sorte a você.
http://stat.correioweb.com.br/concursos/arquivos/pmmgedital2007.pdf
O show foi cancelado por causa da falta de acerto entre os promoters e os patrocinadores. Quer dizer: mais uma vez, o dinheiro falou mais alto. Trocaram o Jethro Tull por um tal de RBD, um grupinho de jovens que se utilizam da mídia para vender e se vender. Daqui a pouco todos se esquecem deles. E o Jethro Tull vai continuar, como acontece desde a década de 60. Mais detalhes sobre o cancelamento a qualquer momento aqui no blog. Aguarde.
Com o estilo e a banca mostrados na foto ao lado não dá pra negar que o sujeito aí é um rapper. E um excelente rapper. Marcelo D2 foi camelô quando adolescente mas nunca deixou de lado a música. No início dos anos 90 ele formou o Planet Hemp, banda que se tornou famosa pelas prisões, antes ou após shows, por apologia à maconha. Em 1998 Marcelo lançou o primeiro disco solo: Eu Tiro é Onda. Foi um sucesso de crítica pela mistura de Hip Hop com elementos da Bossa Nova e do Samba. Em 2003, mais uma vez ele conquista público e crítica com o disco À Procura da Batida Perfeita. Depois disso gravou um disco acústico MTV e no ano passado lançou Meu Samba é Assim. Passou a fazer turnês pela Europa e conquistou o povo francês. Ganhou prêmios nacionais e internacionais e se firmou, de vez, no cenário musical mundial. A música do dia de hoje é do disco de 2003: À Procura da Batida Perfeita. Como quase todo Hip Hop tem uma mensagem de crítica social. Confesso que já fui fã de Rap e Hip Hop bem mais apaixonado que hoje. Mas Marcelo D2 nos faz repensar no preconceito que muitos ainda têm do ritmo e dos rappers. Ele é bom no que faz e merece, no mínimo, ser ouvido por isso. Amantes da boa música, com vocês, Marcelo D2.
Corre a batida é minha
Cheguei primeiro
Não ri faz a fezinha
Que é tudo por dinheiro
Solto na Babilônia
E lá procurar a paz
Perderam o Manual
E agora como faz?
João e Maria
Cheio de regalia
Entrou no conto do canalha que fazia e acontecia
Agora é artista não se mistura cá plebe
Domingo no Faustão Terça-feira na Hebe
Hiate em Botafogo Apartamento em Ipanema
Uma vida de bacana se eu entrasse pro esquema
Mas eu busco na raiz e lá tá o que eu sempre quis
Não é um saco de dinheiro que me deixa feliz
E sim a força do Samba a Força do Rap
O MC que é partideiro Bumbo que vira scratch
É o meu som que mostra muito bem o que eu sou
Onde cresci onde ando onde fica onde eu vou
Eu vou de Samba ( À procura da batida perfeita )
O bicho tá pegando
A chapa esquenta
O tempo passa mas a evolução é lenta.
Mas não tenho pressa
A velocidade é essa
Não há nada nesse mundo cumpadi que me estressa
Porém Ah Porém
Há um caso diferente
que envolve toda a minha gente
Não se embuxa de ninguem
Fica do lado do bem
Atitude Amor e Respeito também
Eu vou no samba é gente bamba
A diferença é clara
A gente fuma e eles fama
Proteja a raiz prá que tenha bons frutos
Já diz o velho ditado:
"Quem tá junto tá junto"
E eu tô junto
E junto carrego o meu orgulho
Suburbano convícto
Sei meu lugar no mundo
Há coisas que o dinheiro não paga
Cê sabe como é
Tipo eu e minha preta só num rolé
O carioca Emílio Santiago é formado em Direito mas nunca exerceu a função. O candidato a advogado se enveredou pela música e se apaixonou. Participou de festivais na década de 70, ao mesmo tempo em que estudava na faculdade. Foi também nessa época que participava de programas de calouros e chegou a ir à final de um campeonato de cantores no programa de Flávio Cavalcanti, o Faustão da época, guardadas as proporções. Mas foi mesmo na década de 80 que Emílio ganhou o Brasil. Em 1988, ele lançou o primeiro disco da série Aquarela Brasileira. Foram sete, no total. Um apanhado de músicas nacionais que vendeu quatro milhões de discos. É do Aquarela Brasileira 2, de 1989, que retiro a música do dia de hoje: Saigon. Uma das mais populares e mais belas do cantor, composta por Cláudio Cartier, Paulo César Feital e Carlão. Amantes da boa música, com vocês, Emílio Santiago.
Tantas palavras, meias palavras,
nosso apartamento,um pedaço de Saigon
Me disse adeus em um espelho com batom
Vai minha estrela, iluminando,
Toda esta cidade, como um céu de luz neon
Seu brilho silencia todo som
Às vezes você anda por aí,
brinca de se entregar,
sonha pra não dormir
e quase sempre eu penso em te deixar
e é só você chegar, pra eu me esquecer de mim.
Anoiteceu, olho por céu e vejo como é bom
ver as estrelas na escuridão.
Espero você voltar pra Saigon.
Anoiteceu, olho por céu e vejo como é bom
ver as estrelas na escuridão.
Espero você voltar pra Saigon.
Como prometi mês passado farei um levantamento de todos os passos dos três deputados federais mais votados em Unaí: Toninho Andrade, José Santana e Jaime Martins. Esse levantamento será mensal e está praticamente pronto para ser publicado na próxima segunda-feira, dia 16. Vou publicar possíveis faltas em plenário, em comissões, motivos dessas faltas, o valor gasto com verba de gabinete e com o que foi gasto esse dinheiro. É uma maneira de fazer com o leitor do blog saiba como se comportam nossos representantes.
Hoje eu faço uma homenagem ao samba. A foto ao lado (década de 60) é do maior sambista de todos os tempos: Cartola. O carioca viveu no bairro das laranjeiras, no Rio, durante a infância. Mas as dificuldades financeiras obrigaram a família a se mudar para a Mangueira, onde se formava uma favela. Por causa dessa falta de dinheiro, ele acabou tendo contato com grandes sambistas, como Carlos Cachaça e bebeu do samba para sempre. O apelido veio nessa época. Ele conseguiu um emprego de servente de pedreiro e usava um chapéu coco para se proteger do cimento que caía. Virou o Cartola. No morro, já familiarizado com o samba, ele criou a Estação Primeira de Mangueira, de cores verde e rosa. Nome e cores escolhidos por ele. Nos anos 30, vários sambas do bamba se popularizaram nas vozes de grandes intérpretes. Na década de 40, ele sumiu. Pouco se sabe sobre Cartola nessa época. Apenas que havia brigado com amigos da Mangueira e vinha sofrendo com a morte de Deolinda, mulher com quem vivia. Ele só foi reencontrado em 1956, depois de ser dado como morto. Um jornalista o encontrou como lavador de carros e promoveu a volta de Cartola, em rádios e novas composições. Teve até um restaurante chamado Zicartola, ao lado de Dona Zica, a nova esposa. E foi para ela que Cartola compôs um dos mais populares sambas: As Rosas não Falam, a música escolhida para hoje. Isso aconteceu na década de 70, quando ele se muda para Jacarepaguá, lança discos próprios e continua trabalhando como servidor público municipal. O Brasil perdeu o maior sambista de todos os tempos e ganhou um mito. Amantes da boa música, com vocês, Cartola.
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim
Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
por fim
Os mais desavisados diriam que o quinteto ao lado faz parte de alguma orquestra sinfônica, por causa da flauta transversal na mão do barbudo. Diriam até que se trata de um grupo de fãs de música erudita. Nada disso. Os senhores aí ao lado são o Jethro Tull, uma das mais influentes bandas de rock progressivo de todos os tempos. O rock progressivo teve o auge nos anos 70 e, literalmente, é uma viagem musical com músicas de até 20, 30 minutos. Thick as a Brick, uma música do Jethro Tull, tem duas partes. A primeira dela tem 23 minutos e a segunda, 21. Pode parecer chato, mas é muito bom. A música tem uma progressão ao longo dos minutos. Daí, o nome.
Estou falando sobre o Jethro Tull porque está confirmada a data da apresentação da banda em Brasília, do Ginásio Nilson Nelson. Será dia 27, sexta-feira. Os ingressos ainda não foram colocados à venda. Assim que tiverem, dou todas as dicas para você, fã de rock progressivo, leitor do blog. Por enquanto, como aperitivo, as datas das apresentações no Brasil:
Dia 21 Rio, Citibank Hall - Dia 23 Porto Alegre, Teatro do Sesi - Dia 25 Curitiba, Teatro Guaira - Dia 26 Belo Horizonte, Chevrolet Hall - Dia 27 Brasilia, Ginasio Nilson Nelson - Dia 28 Sao Paulo, Credicard Hall.
Logo que eu lancei o blog postei um conto de nome Ernesto. Muitas pessoas gostaram, comentaram e pediram para que eu postasse novamente. Relutei por um tempo mas acabei cedendo. Hoje republico um conto que fiz ano passado e, se Deus quiser, fará parte de um livro "Só 99 contos", que pretendo lançar em breve. Para quem ainda não leu e para quem quer reler, eis aí, Ernesto:
Já eram quase três da tarde quando Ernesto pensou em sair de casa. Até aquele momento, só pensava em Natasha. Perdeu as contas de quantas vezes a morena de coxas grossas passeara em sua mente. Contas, contas, contas... essas palavras também não saiam de dentro dele. O arroz, o feijão, a salada... tudo foi almoçado com Natasha na cabeça. A escova, o creme dental, a olhadinha no espelho... Natasha também presente. Tomou coragem, o ônibus, uma coca. Chegou ao centro comercial. Natasha estava lá dentro. Dava pra vê-la. O coração disparou. É agora. Entrou com parcimônia, pediu licença. Natasha a menos de vinte metros. Vieram o olhar, a autorização, o boa tarde.
- Vim conversar sobre aquele assunto.
- Tudo bem. Vamos ao que interessa, repondeu ela.
Ernesto não sabia o que fazer. Era a primeira vez dele. Nunca tinha se imaginado numa posição daquelas.
- Vai demorar?
- Não, já está pronto.
Ernesto pegou o empréstimo, deixou o banco e outra “tasha” ainda na cabeça. A mulher, não. A de juros que se comprometeu a pagar pelo dinheiro para construir a casa dele e de Matilde, a esposa. Foi embora, deu as boas novas à amada, aos filhos e agora só pensa no trabalho.
Esse foi o resultado da enquete aqui do blog sobre o assunto. Dos cinqüenta votos obtidos, 32 acreditam que os agricultores unaienses têm capacidade para o cultivo da cana-de-açúcar e a fabricação do etanol. Apenas três pessoas não souberam o que é o etanol. Isso revela que o leitor do blog acredita na produção agrícola da região, principalmente de Unaí. O assunto foi abordado porque a fabricação do álcool é a nova coqueluche do país. O Brasil é quem tem mais capacidade técnica para a produção da fonte renovável de energia, terra em abundância e agricultores dispostos a apostar na nova moda. Muitos deles estão em Unaí. Se houver um acordo para o plantio, usinas de álcool poderiam ser implantadas no município e o número de empregos diretos e indiretos criados a partir disso seria muito grande. O assunto pode estar saindo do papel já que alguns agricultores unaienses está pesquisando sobre a cana e tentando aprender as "manhas" da cultura. É esperar pra ver. E no blog, já há uma nova enquete. Não deixe de participar.
O time do Unaí deixou escapar uma vitória e não saiu do empate, no sábado, no Ninho do Periquito, contra o Gama. Pegou um time que havia jogado no Rio de Janeiro três dias antes, num sol de 15:30h e teve de se contentar com um pontinho, ao empatar sem gols. Agora tem 12 pontos, quatro a mais que o Paranoá, que está na zona de rebaixamento. Isso quer dizer que o próximo jogo, contra o Brasiliense, será o mais difícil do campeonato. Não só pela qualidade do time candango, que deve se sagrar campeão, mas também porque se perder pode ficar a apenas um ponto da zona da segundona. O jogo será no próximo sábado, em Unaí. O time mineiro pode chegar a, no máximo, 21 pontos. Por isso ainda tem chances de se classificar para a terceirona. Mas essa possibilidade é remota. O que interessa agora é pensar em vitória nas três últimas rodadas para terminar bem o campeonato. O Unaí pega o Brasiliense, no próximo sábado, o Ceilândia, no Distrito Federal, no dia 22 e encerra a participação dia 29 contra o Guará.
Estou de volta depois de uma semana sem postagens no blog. Eu precisava de uma pausa na minha rotina para um descanso merecido. Volto agora com um presente. A música do dia, uma homenagem aos nossos grandes compositores ou intérpretes. Hoje é a vez de Maria Rita, música do primeiro disco, de 2003. O CD Maria Rita vendeu 350 mil cópias em duas semanas. Ganhou três Grammy e a filha de César Camargo Mariano e Elis Regina se firmou no cenário musical. Maria Rita se formou em Comunicação Social e estudos latino-americanos enquanto morava nos Estados Unidos. Ela optou pela carreira de cantora aos 24 anos, um pouco mais tarde que o normal. Enquanto morava nos Estados Unidos foi convidada a cantar ao lado de Milton Nascimento, um dos compositores preferidos da mãe, Elis, num momento em que ela ainda não havia se decidido a ser cantora. Maria titubeou, mas aceitou. Participou do disco Pietá e chamou a atenção. Em 2003 lançou o primeiro disco solo. E em 2005 gravou Segundo, o segundo disco. A música de hoje é de autoria de Marcelo Camelo, líder dos Los Hermanos. É uma canção simples e direta que nos envolve em torno de um tema. O barato dessa música é que imaginamos uma coisa o tempo todo e a verdade é revelada no último estrofe, numa surpresa. Vale a pena ler a letra de Veja Bem, meu Bem. Amantes da boa música, com vocês, Maria Rita.
Veja bem, meu bem
Sinto te informar
Que arranjei alguém
Pra me confortar
Este alguém está
Quando você sai
Eu só posso crer
Pois sem ter você
Nestes braços tais
Veja bem, amor
Onde está você?
Somos no papel
Mas não no viver
Viajar sem mim
Me deixar assim
Tive que arranjar
Alguém pra passar
Os dias ruins
Enquanto isso, navegando eu vou
Sem paz
Sem ter um porto
Quase morto, sem um cais
E eu nunca vou te esquecer, amor
Mas a solidão deixa o coração
Neste leva-e-traz
Veja bem além
Destes fatos vis
Saiba: traições
São bem mais sutis
Se eu te troquei
Não foi por maldade
Amor, veja bem
Arranjei alguém
Chamado saudade
Na semana em que os Cristãos lembram a morte e celebram a ressurceição de Cristo, romeiros dão um show à parte na BR 040, a rodovia que liga o Centro-Oeste ao Sudeste do Brasil.
O grupo Romeiros da Paz inicia nesta quinta-feira (05/03) em Brasília, uma cavalgada de 1.500 km. O destino final é a cidade de Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba.
A previsão de chegada é dia 12 de maio, véspera da missa que será celebrada pelo Papa Bento XVI.
O propósito da romaria é empunhar a bandeira da paz e levá-la desde a capital federal, Brasília, até a capital nacional da fé, Aparecida. Durante o percurso, serão coletados os pedidos e agradecimentos dos devotos de Nossa Senhora Aparecida, que queiram fazê-los, e colocados na “bruaca da fé”, que será conduzida em romaria até o Santuário de Aparecida.
PERCURSO
Os Romeiros da Paz sairão de Brasília, entrando no Estado de Goiás, passando pelos municípios de Luziania e Cristalina. A maior parte do percurso será feita em Minas Gerais, em um total de 24 cidades: Paracatu e João Pinheiro, que ficam na rota da BR 040 estão entre elas.
No Estado de São Paulo, o grupo vai passar por Piquete, Lorena, Guaratinguetá e, finalmente, Aparecida.
A SEMANA SANTA
A programação a Semana Santa inclui celebrações especiais em todas as paróquias da região. O cristãos vão lembrar a morte e ressureceição de Cristo com via-sacras, procissões, missas e jejuns.
Para quem for viajar, a recomendação é redobrar a atenção no trânsito. Revisão nos veículos, antes de pegar a estrada, deve ser o primeiro cuidado para evitar transtornos. Obedecer a sinalização, não dirigir alcolizado e respeitar os limites de velocidade são atiudes prudentes que podem garantir a vida.
Haverão pancadas de chuvas esparsas na região, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorlogia (Inmet). Mas no geral o calor vai esquentar o feriadão. as temperaturas podem exceder os 35 graus no Vale do Urucuia, em Unaí e em Paracatu. Apenas tomar muito líquido e usar roupas não resolverá o problema dos mais "abafados". Certamente uma alimentação à base de frutas e legumes será bom para o seu corpo. E um bom mergulho também reforçará o refresco. Mas atenção: Tome muito cuidado principalmente se você optar por ir com a família e/ou amigos para rios ou cachoeiras desconhecidas.
Finalmente, pesquise o preço dos produtos que você vai comprar para a ceia da páscoa. O bacalhau e os ovos de chocolate podem ser encontrados com variação de preço considerável, depedendo do supermercado.
Um bom feriado para você!
...Chame a Polícia!
Quem sabe o caso não ganha um desfecho tão "educativo" quanto o relatado a seguir:
No município de Patrocínio, Alto Paranaíba, um morador comprometeu-se perante o Ministério Público estadual (MPE) a veicular mensagens educativas em uma emissora de rádio local como forma de compensar a poluição sonora provocada pelo som, acima do limite legal, de seu veículo. O acordo foi firmado através da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente do município.
De acordo com a promotora de Justiça responsável pelo acordo,
A promotora de Justiça,Juliana Pedrosa Silva, responsável pelo acordo, explicou que o TAC foi firmado no decorrer de um inquérito civil instaurado para apurar a poluição sonora causada pelo veículo do requerido. Em razão da assinatura do acordo, a promotora de Justiça promoveu o arquivamento dos autos.
A primeira veiculação da mensagem foi no último domingo, dia 1º de abril, e a última será no dia 30 do mesmo mês. Cada mensagem deverá ser retransmitida dez vezes ao dia e conterá os seguintes dizeres: “Causar poluição sonora gera danos à saúde humana e configura crime, punido com pena de prisão, de um a quatro anos. Não abuse de instrumentos sonoros. Preserve o meio ambiente”.
Aqui em Brasília, no Conselho Superior do Ministério Público (CNMP), o procurador de Justiça Antônio Sérgio Rocha de Paula homologou o arquivamento dos autos e determinou a publicação do TAC. Ele destacou a iniciativa da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Patrocínio como louvável e criativa. "A educação ambiental é de grande relevância para a prevenção de novos danos”, disse.
O descumprimento do acordo com o MP implicará multa diária no valor de R$ 300,00, para cada obrigação assumida.
Nos últimos dias assistimos atônitos a rendição do governo à pressão dos controladores de vôo. Uma causa justa estava em jogo? Sim! Afinal, qualquer trabalhador, seja militar ou civil, tem o direito de trabalhar livre dos riscos e da pressão que causa o estresse (e os acidentes aéreos). Também o profissional controlador de vôo tem o direito de receber salários dignos, e precisam de condições técnicas e humanas favoráveis ao desempenho de suas funções, bem como para a garantia de segurança de nós passageiros.
Havia uma crise instalada, a mais grave de todos os tempos? Uma greve? O tráfico aéreo estava parado? Sim, Sim e Sim! Daí, evidente, uma medida uma medida urgente precisava ser tomada para garantir o direito constitucional de "ir e vir" dos brasileiros que precisam viajar, pelo ar. Mas o aspecto "forçado", da situação, manchou a política de sobriedade do atual governo no tratamento das questões que mais repercutem na vida do cidadão.
Outro dia, sabiamente, um dos principais telejornais noturnos do país mostrou, de maneira didática, três declarações do senhor Luis Inácio Lula da Silva, apresentadas do ano passado para cá, cobrando resposta urgente para o problema dos vôos atrasados, aeroportos inoperantes e controladores revoltados.
O noticiário fez bem em lembrar a sociedade que não é de agora que o Presidente vem procurando saber o que está acontecendo... e nunca sabe! Aliás, nem mesmo estou convencido se, neste último episódio, do luxo das residências oficiais do governo americano, Lula conseguira se lembrar que há já faz um tempinho que este problema esta aí e que não havia chegado ainda em sua mesa uma resposta e/ou proposta justificáveis. Lula que foi se encontrar com Bush menos de um mês antes daquela visita do mandatário norte-americano aqui no Brasil. Lula que foi para os EUA de AeroLula, com planejamento de vôo especial, óbvio. O Presidente que no episódio do Mensalão, disse não saber de nada.
As reivindicações dos controladores foram atendidas, na marra, por que uma paralisação, sem precedentes, parou o tráfego de aviões civis no país na tarde e noite da última sexta-feira.
A anunciada desmilitarização do controle do tráfego aéreo e a criação de um órgão civil, desvinculado do Ministério da Aeronáutica, para congregar os responsáveis pelo controle dos vôos.
Tratam-se de alternativas que realmente podem melhorar a situação nos Aeroportos. Por um fim, de vez, talvez, a esta vergonha pública nacional. Mas não tem como associá-las (respostas , as medidas do governo) à fragilidade do próprio Presidente e de sua equipe no tratamento desta questão. Observe que foram vários os pedidos de explicação, e até então, nem uma previsão de resposta e/ou mudança na gestão do tráfego aéreo havia sido anunciada. De uma hora para outra, o governo viu-se obrigado a render-se às exigências dos militares e civis, sob pena de os aviões continuarem parados nos pátios, e os passageiros se amontoando e até morrendo nos saguões, como aconteceu no Sul.
Até quanto as respostas deixaram de ser tardias, e chegarão a tempo de implantar resultados realmente solucionadores? E se a moda pegar? Ou seja, se cansados de esperar por respostas efetivas profissionais de outros setores do governo resolverem parar fazendo pressoa para o atendimento d suas demandas?
Registre aí: Estamos na eminência de enfrentar uma nova rebelião, desta vez na Polícia Federal. Delegados e policiais federais de todo país acenam com a hipótese de deflagrar manifestações por melhorias salariais a partir de quarta-feira de cinzas. E não estaríamos longe de um estado de greve na PF, o que significaria riscos à segurança nos aeroportos e em todos os outros locais e operações que exijam a presença dos federais.
Não obstante todos os outros esforços do atual governo, sobretudo na área social, dignos de reconhecimento, aos poucos, vamos descobrindo uma a fragilidade de planejamento estratégico e de gerenciamento de crise instalada na República atual.
