TOM JOBIM: 80 ANOS DE BOA MÚSICA
Se estivesse vivo, o maestro Tom Jobim faria 80 anos hoje. Uma certa canção diz que "quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé". O mesmo pode se aplicar a quem não gosta da bossa nova. É um ritmo carica/brasileiro que ganhou o mundo. Um dos seus principais expoentes, se não o maior deles, é Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim. Ele conseguiu mesclar o swing do samba brasileiro com a versatilidade do jazz norte-americano. Estava nascendo a bossa nova. Não só um jeito novo de apresentar a música, mas a bossa acabou se transformando em um estilo de vida de milhares de pessoas.
E o ritmo é envolvente de tal maneira que se torna impossível deixar de imaginar a garota de ipanema passeando pela praia ao ouvir a música de mesmo nome. Não dá pra não lembrar das notas musicais e o aviso do artista para não apostar em um leque de pretendentes quando se ouve "samba de uma nota só". Nem ficar matutando como ele consguiu rimar tão bem "ponte" com "belo horizonte" e "rã" com febre "terçã". Viva Jobim.
Com as preciosidades, ele lançou intérpretes fabulosos. E foi camarada ao dividir a caneta, o violão e o piano com outros excelentes compositores. O Brasil e o amante da boa música rendem homenagens hoje a Tom Jobim. Só gostaria que mais pessoas conhecessem a obra dele. Não só dele quanto de tantos outros e outras artistas são espetaculares. Mas nem por isso, mais tocados nas rádios que os Brunos, Marrones, Zezés e Lucianos da vida. "Vem, me exorciza, Luiza". Você e seu autor.
Um comentário:
Parabéns ao nosso "maestro soberano". Tom Jobim é merecedor de todas essas homenagens que tem recebido nos últimos dias...viva a bossa!
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