O PAC E O NOROESTE!
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado nesta segunda-feira (22/01) pelo Governo Federal, prevê crescer de 5% na economia brasileira a partir do ano que vem. A intenção é manter o ritmo até 2010, no final do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Governadores que vieram a Brasília para acompanhar o lançamento, dentre eles, Aécio Neves (PSDB/MG), criticaram a forma como os recursos vão ser aplicados. Embora apóiem o crescimento planejado, tal qual como prometido por Lula, principalmente os tucanos mas também políticos da base aliada do governo, como o PMDB deram entrevistas criticando o governo por centralizar a liberação e aplicação dos recursos necessários para a execução das medidas. Era esperado, por exemplo, o repasse aos Estados, da responsabiliade de administrar e realizar obras rodovias federais para o quê os governadores receberiam verbas federais. Isto não aconteceu.
No geral, o tão esperado salto de crescimento na economia nacional parece estar mais próximo com a amplitude do Programa. Grandes obras, investimentos em infra-estrutura, habitação, impostos menores e outros recursos podem alavancar a economia de forma sustentável. Mas segundo especialistas, as reformas estruturais que o país precisa completar (por exemplo, a reforma fiscal e tributária), não podem ser deixadas de lado. Ela são tidas como necessárias para a efetividade do PAC.
Alguns regiões vão sair ganhando. Outras, como o Noroeste Mineiro, por exemplo, não receberão investimentos destacáveis em infra-estrutura. Para os municípios da região de Paracau e Unaí o Programa de Aceleração do Crescimento não prevê recursos que poderiam ser aplicados diretamente em obras para a comunidade. Contudo, foi anunciada a liberação de recursos para obras de transmissão de energia elétrica. O PAC reserva verbas para a conclusão da Linha de Transmissão Paracatu 4 – Pirapora 2, uma que obra já em andamento. A nova linha significará uma oferta maior de energia para a região, podendo beneficiar principalmente a agroindústria. Também estão previstos recursos para a LT Luziânia - Ribeirão Preto (que engloba a LT Paracatu 4). Em toda a região Sudeste, os investimentos em transmissão de energia chegarão em R$ 2,6 milhões até 2010. Deverão ser construídos 2.900 quilômetros de redes.
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