Reportagem da Reuters, uma das principais agências de notícias do mundo, publicada essa semana no site do The New York Times, dá o tom da verdadeira situação em que se encontram os descendentes de escravos que vivem no Brasil. A reportagem utilizou como personagem quilombolas que vivem nos arredores de Paracatu, cidade que segundo a Reuters, concentra 70% de negros na sua população.
A abordagem americana sobre a situação dos negros descendentes de escravos parece ser oportuna à medida que expõe a realidade em que estes povos se encontra. A reportagem traz relatos supreendentes de famílias que aguardam a posse definitiva de terrenos, prometida pelo governo, ou ameaçada pelo crescimento da atividade de mineração, especialmente na região do Morro do Ouro.
A matéria também chama a atenção para o fracaso da política do governo federal voltada para a concessão dos títulos de terra os quilombolas. Até hoje apenas 23 deles foram distribuídos em meio a 400 pedidos.
Segundo a Reuters, o Brasil trouxe 4 milhões de escravos da África para trabalhar em suas plantações e minas. Após a abolição de 1888, muitos escravos estabeleceram na aregião de Paracatu onde garimpavam outo para proprietários de bancos. Daí o motivo de o município concentrar hoje uma da smauiores populalações de quilombolas do país.
A proteção, ou falta de proteção aos descentes de escravos é o assunto central da reportagem que vai mais além: explica o drama das famílias que desocuparam suas terras em virtude da expansão da atividade de minério da subsidiária da canadente Kinross, leia-se RPM.
Se o seu inglês estiver em bom nível, vale a pena você mesmo dá uma olhada na reportagem, abstraindo delas conclusões, ou outras dúvidas, que o fará mais consciente da realidade que cerca os descedentes de escravos da região.
Aí vai o link: Descendants Of Slaves Still Suffer In Brazil
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