Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa, qual o quê
Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa
Você diz que é operário, sai em busca do salário
Pra poder me sustentar,
qual o quê
No caminho da oficina, há um bar em cada esquina
Pra você comemorar,
sei lá o quê
Sei que alguém vai sentar junto,
você vai puxar assunto
Discutindo futebol
E ficar olhando as saias
de quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol
Vem a noite e mais um copo,
sei que alegre ma non troppo
Você vai querer cantar
Na caixinha um novo amigo
vai bater um samba antigo
Pra você rememorar
Quando a noite enfim lhe cansa,
você vem feito criança
Pra chorar o meu perdão,
qual o quê
Diz pra eu não ficar sentida,
diz que vai mudar de vida
Pra agradar meu coração
E ao lhe ver assim cansado,
maltrapilho e maltratado
Como vou me aborrecer,
qual o quê
Logo vou esquentar seu prato,
dou um beijo em seu retrato
E abro meus braços pra você
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